Mulheres na TI: conheça as barreiras e as inovações

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Jogos, lutas, carros, tecnologia, computadores, gibis, filmes de ação; por muitos anos estes cenários eram quase que exclusivamente dominados por homens. Mas a era digital chegou, a informação está se difundindo de forma muito mais rápida e, aos poucos, esses paradigmas vão se quebrando: hoje, as mulheres na TI têm o seu espaço, apesar das barreiras e dificuldades. 

Dados sobre as mulheres na TI

As mulheres já conquistaram espaços importantes na sociedade. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo IBGE em 2013, nos últimos anos, 40,5% das residências têm como referência uma mulher.

No mercado de TI, este ainda é um caminho longo a se trilhar. Formar meninas programadoras e garantir sua inserção no mercado de trabalho é um passo decisivo no combate a desigualdade de gênero.

Porém, algumas barreiras culturais ainda precisam ser quebradas, como por exemplo, a ideia de que matemática e programação não são áreas hábeis para mulheres. Enquanto os cursos de tecnologia cresceram 586% nos últimos 20 anos, a participação das mulheres matriculadas na área caiu cerca de 50%.

Mulheres na TI: desenvolvimento de software

A programação é uma das áreas em que há maior déficit de mulheres. No universo tecnológico, a mulher ainda costuma ocupar vagas voltadas a gerenciamento, recursos humanos ou análises, devido a associação de que mulheres se comunicam melhor e conseguem mediar de maneira neutra conflitos por conta dos papéis sociais tradicionalmente associados à mulher.

Devemos sempre ter em mente que a redução desses obstáculos para a mulher entrar nessas áreas deve vir da família, educadores e da sociedade como um todo, por meio de incentivos ao ingresso nessas carreiras.

Afinal, a tecnologia é uma grande possibilidade de geração de renda e emancipação para a mão de obra feminina. Segundo o relatório global da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 2017, a economia brasileira poderia atingir uma expansão de mais de R$ 300 bilhões injetados em sua economia em 8 anos com a inserção de mulheres nesse mercado, um incremento de 3% ao PIB.

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O sucesso das mulheres na TI

A história nos mostra o grande destaque da mulher no universo da Tecnologia da Informação. O primeiro algoritmo da história foi criado pela Condessa de Lovelace, Augusta Ada King, antes mesmo da existência do computador.

Mary Kenneth Keller fez contribuições essenciais na criação da linguagem de programação Basic. Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson fizeram história na NASA como peças-chave do projeto de lançamento do astronauta John Glenn para o espaço, no auge da corrida espacial entre Estados Unidos (EUA) e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Jean Sammet contribuiu para a realização de cálculos completos por meio de manipulação de fórmulas matemáticas para a IBM. Ela era phD em Ciência da Computação e criou uma das primeiras linguagens da informática, a FORMAC.

A primeira mulher a receber o Turing Award foi Frances Allen, responsável pela criação de bases de otimização para softwares de alto desempenho, mesmo em computadores simples. Além disso, ela também criou o sistema de segurança da NSA.        

Carol Shaw fez história dentro do universo dos jogos. Funcionária da Atari e, posteriormente, da Activision, participou do desenvolvimento do clássico River Raid.

Na atualidade, temos Kim Wilkens, fundadora da Tech-Girls, organização sem fins lucrativos responsável por estimular o interesse público feminino por ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

Representatividade

Sabemos que os índices da representatividade feminina estão longe do ideal, mas é necessário celebrar a abertura por parte das organizações para a entrada da mulher nesse mercado, afinal, a inclusão da mulher na TI faz toda a diferença, assim como nas demais áreas de ciência e tecnologia para transformar o mundo em um lugar melhor e com equidade de oportunidades e salários. O caminho é longo, mas já colhemos frutos!

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