Startups unicórnio: 5 segredos de quem vale mais de 1 bilhão de dólares

Startups unicórnio: 5 segredos de quem vale mais de 1 bilhão de dólares

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Nubank, EBANX, C6 Bank, Creditas, iFood e Quinto Andar. O que essas empresas têm em comum? Muita coisa. Além de serem startups unicórnio – negócios iniciantes que têm valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares -,  são organizações que conseguem extrair o melhor que a tecnologia têm a oferecer, de forma estratégica, para resolver dores reais de clientes.

Parece difícil, né? Mas se engana quem pensa que é preciso alguma espécie de mágica para tornar-se um unicórnio. Tanto é que o número de empresas que atingiram esse marco de valuation passou de 39, em 2013, para mais de 800 em 2021, segundo estimativas da CBInsights. E mais: 13 delas são brasileiras.

Descubra, a seguir, quais são os segredos das empresas que em tão pouco tempo atingem um valor de mercado tão alto.

Startups unicórnio: nunca foi sorte!

Imagine criar uma empresa em um pequeno imóvel localizado em um bairro adjacente de São Paulo. Uma realidade possível para muitos empreendedores, certo? 

Agora imagine que, um ano depois, você precise mudar de prédio para abrigar os mais de 300 funcionários e, no ano seguinte, comece a receber aporte de fundos de investimentos internacionais. Seria sorte?

Então, imagine que cinco anos depois da criação da empresa, seu negócio tenha um valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares. Seria um conto de fadas?

Não. Essa é a história do Nubank, fintech criada em 2013 e reconhecida pela inovação e tecnologia de ponta abarcadas na solução de problemas comuns a clientes de bancos tradicionais, como a falta de transparência no pagamento da fatura, a dificuldade de atendimento humanizado, a facilidade na comunicação, entre outros. 

Assim, não dá para afirmar que foi sorte o fato de, cinco anos depois de sua criação, a startup figurar no ranking das maiores do mundo. 

A boa notícia é que a roxinha, como é conhecida, não está sozinha: na mesma seleta lista, atualmente, estão outras 12 empresas brasileiras. E neste pódio tem espaço para mais gente – e as fintechs, em especial, têm grandes chances de subir nele. 

Isso porque, segundo dados do relatório 2021 Global Fintech Rankings (Rankings Globais de Fintechs de 2021), elaborado pela Findexable em parceria com a Mambu, o Brasil abriga o maior ecossistema de fintechs da América Latina e ocupa a 14ª posição no ranking global.

Neste cenário, a cidade de São Paulo é a que oferece melhores oportunidades, uma vez que, segundo o mesmo relatório, a capital paulista é considerada o 4º maior ecossistema de fintechs do mundo, atrás apenas de São Francisco (EUA), Londres (Inglaterra) e Nova York (EUA). 

Com o setor fervilhando, não é de se espantar que o montante investido em fintechs mais que dobrou em um ano: subiu de 199 bilhões de dólares para 440 bilhões de dólares, em plena pandemia – o que permite, inclusive, que as empresas do ramo possam expandir sua atuação para além do setor bancário, envolvendo o comércio, por exemplo, que também precisa lidar diretamente com soluções financeiras em seu dia a dia.

E vale lembrar que, desta corrida, também participam empresas tradicionais, como os grandes bancos, por exemplo, que aportam cada dia mais verba em tecnologia na busca por garantir share no mercado financeiro.

Prova é que a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021 identificou um aumento de 8% nos investimentos em tecnologia no setor bancário em 2020. Inteligência artificial, segurança cibernética e trabalho remoto são as prioridades destacadas pelas empresas do ramo.

O aumento nos investimentos em tecnologia tem como intenção, é claro, acompanhar a aceleração da digitalização de seus serviços e de seu modo de trabalhar. E, para além disso, manter-se competitivos no quesito solução de problemas.

5 segredos das empresas que valem mais de USD 1 bi

Reconhecimento das dores dos clientes, foco em inovação, estabelecimento de uma cultura ágil, capacidade de escalabilidade e investimento pesado em tecnologia – desde a gestão à operação, passando, é claro, pela experiência do cliente, são alguns dos ingredientes indispensáveis para a receita de sucesso das startups unicório.

Saiba, a seguir, um pouco mais sobre cada um deles.

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1 – Inovação

Para ganhar destaque em um mercado cada vez mais competitivo e entrar para o time das startups unicórnio, inovação é a palavra de ordem. E inovar não significa apenas migrar para o digital produtos e serviços já oferecidos no offline. Mais que isso, inovação significa, de fato, criar algo novo. Pode ser um objeto, um método e até mesmo uma ideia. E, falando em ideia, à primeira vista – e para muita gente – ela pode soar meio impossível, estapafúrdia.

Por exemplo, o que você pensaria se há dez anos alguém lhe dissesse que tinha a ideia de criar um banco sem terminais de autoatendimento para sacar dinheiro em espécie? E mais: tudo seria feito online por um aplicativo, desde a abertura de conta até o atendimento ao cliente. 

Nesse sentido, inovação, muitas vezes, passa pela valorização de ideias que para muitas pessoas não faz sentido algum e também pela  desmistificação do entendimento de que somente grandes gênios e mentes brilhantes são capazes de ‘pensar fora da caixa’. Ao contrário: aqui, o segredo está na valorização do ser humano enquanto criatura capaz de ter pensar e ter ideias.

O livro Da Ideia ao Bilhão, escrito Daniel Bergamasco e publicado pela Companhia das Letras, pode servir de inspiração neste quesito. A obra traça o perfil do jovem ecossistema de inovação brasileiro e revela particularidades das startups unicórnio.

2 – Reconhecimento das dores dos clientes

Tão importante como a inovação é o reconhecimento das dores dos clientes. Aliás, para as startups unicórnio, é neste fio condutor que residem as melhores propostas de novos serviços e produtos.

E a conta fecha direitinho: quanto maior o problema que a empresa tenta resolver, maior seu potencial de crescimento. Portanto, reconhecer quais são as principais dores dos clientes é, também, vislumbrar grandes oportunidades de atuação.

3 – Investimento em tecnologia

Neste ponto, começa a parte prática de uma estratégia de sucesso: investimento em tecnologia de ponta. É inegável que, atualmente, a tecnologia é indispensável para viabilizar grandes ideias. E, mais que isso, deve estar presente em todos os processos da empresa, desde a gestão até a operação, passando, é claro, pela experiência do cliente. Isso vale, é claro, para as startups unicórnio.

E, diferente do que muitas empresas acreditam, não é preciso que fintechs e startups sejam experts em tecnologia. Contratar empresas experts neste segmento, que já dispõem de know how sobre o assunto e profissionais especializados, como a Monitora, por exemplo,  costuma ser a alternativa mais efetiva e acertada.

É muito comum, aliás, que startups e fintechs tenham uma estratégia para liderar um determinado mercado, mas não saibam como fazer isso do ponto de vista tecnológico, nem tenham clareza sobre como solucionar problemas pertinentes ao processo. O design de serviço oferecido pela Monitora pode ajudar nessa questão.

Um exemplo é o case da 360 Suites, que aluga apartamentos por diárias e tinha como meta alcançar 85% de lotação média, com o desafio de manter a precificação competitiva. Para isso, a Monitora desenvolveu uma tecnologia webcrowler, que ‘varre’ a internet em busca dos preços de metro quadrado dos imóveis de empresas concorrentes localizadas nas regiões em que a 360 Suítes atua, garantindo a oportunidade de a empresa ajustar seus preços e manter-se sempre competitiva.

4 – Cultura ágil

Ter uma cultura ágil é outra característica marcante na biografia das startups unicórnio. E apesar de a explicação para a importância da agilidade ser bem óbvia – sair à frente da concorrência, que está cada dia mais acirrada, e atender às demandas do consumidor, cada vez mais exigente – conquistá-la é um grande desafio, que esbarra, principalmente, na dificuldade em encontrar profissionais especializados e disponíveis no mercado.

Uma excelente alternativa para driblar este problema é, mais uma vez, contar com apoio de um ecossistema de inovação e buscar parcerias no setor de tecnologia capazes de fornecer squads ágeis, como a Monitora.

Com isso, é possível ter um time de profissionais diversos e que atuam por meio de uma metodologia de desenvolvimento ágil, como Delivery Manager, Product Owner, Scrum Master, Dev, QA, DevOps, entre outros. Esses profissionais podem ser absorvidos pelos times das startups por um tempo ou ser acionado para atender demandas pontuais.

5 – Escalabilidade

Por fim, outro grande segredo das startups unicórnio é o mindset voltado para a escalabilidade, ou seja, para a possibilidade de crescimento rápido – e, com isso, para o desenvolvimento da capacidade de atender às demandas da nova realidade, sem demonstrar problema operacional ou de gestão. 

Para garantir a escalabilidade, utilizar soluções em nuvem, adotar o trabalho remoto e ter um planejamento estratégico de expansão bem definido são quesitos fundamentais.

Além disso, recomenda-se terceirizar serviços nos quais a empresa não é expert, como o desenvolvimento de tecnologias, por exemplo. Assim, é possível focar capital humano e intelectual dos integrantes da startup no desenvolvimento constante de estratégias e monitoramentos de cenários indispensáveis para o sucesso do negócio.

Se você quer ver sua empresa no rol dos unicórnios brasileiros, conte com a Monitora. Somos especialistas em fornecer squads ágeis e tecnologia de ponta para que você e sua equipe possam focar esforços nos pontos estratégicos do negócio. Acesse: www.monitoratec.com.br.

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